Fazer networking é uma habilidade essencial no mundo do trabalho, mas para muitas pessoas, só a ideia de puxar conversa com desconhecidos já causa desconforto. A vergonha, o medo de ser inconveniente ou de parecer interesseiro são barreiras comuns — e compreensíveis. No entanto, existem formas de tornar esse processo mais natural e leve, mesmo para os mais tímidos.
O primeiro passo é entender que networking não é uma troca de favores imediata. Trata-se de construir relações profissionais baseadas em troca de experiências, aprendizado e apoio mútuo. Ao enxergar essas conexões como parte da sua jornada e não como um esforço de autopromoção, a pressão diminui e a interação se torna mais autêntica.
Começar com pequenas ações também ajuda. Participar de grupos em redes sociais, interagir com conteúdos de interesse comum ou retomar o contato com colegas antigos são formas simples de iniciar esse processo. Aos poucos, o hábito de se comunicar e manter vínculos se fortalece.
Outro ponto importante é abandonar a ideia de que é preciso impressionar. Ser gentil, ouvir com atenção e demonstrar interesse genuíno já são atitudes eficazes para criar vínculos profissionais. Não se trata de fazer discursos perfeitos, mas de construir pontes através da empatia e da curiosidade.
Participar de eventos também pode ser uma boa oportunidade — desde que respeitando seus limites. Ir acompanhado de alguém conhecido, preparar perguntas básicas ou se permitir observar antes de interagir são estratégias que reduzem a ansiedade.
Por fim, é importante lembrar que networking não é uma ação pontual. Quanto mais cedo for cultivado, mais natural se tornará. Manter contato regular, mesmo que breve, reforça laços e abre espaço para futuras oportunidades.
Perder a vergonha leva tempo, mas com prática, constância e leveza, o networking deixa de ser um desafio e passa a ser uma ferramenta poderosa de crescimento pessoal e profissional.
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