O cantor e compositor DeLuca estreou recentemente uma nova faixa de trabalho. Com uma mensagem para aqueles que enfrentam o fim de um relacionamento, “MENTE QUE NEM SENTE”, chegou em todas as plataformas digitais pelo selo Liboo, da gravadora Virgin Music Brasil. A faixa dá continuidade à sequência de singles que integram o tracklist do primeiro álbum da carreira do artista.
“MENTE QUE NEM SENTE” mergulha no momento delicado em que duas pessoas percebem que um relacionamento chegou ao fim. Não há mais tentativas, ilusões ou esperanças — só a consciência de que insistir seria prolongar uma dor inevitável. É uma canção sobre encarar de frente o desgaste emocional e, com coragem, dar voz ao que muitas vezes se evita dizer: “vai acabar, não tem mais pra onde ir”.
Em entrevista exclusiva ao Trending Br, DeLuca fala sobre o processo de criação da faixa, a vulnerabilidade por trás do álbum “Honestamente Brutal”, e como a arte tem sido sua maior aliada nos processos de cura e recomeço. Em um papo sincero, ele compartilha histórias pessoais, a emoção de ver o público se identificando com sua música e o que vem por aí na sua trajetória artística.
Confira agora a entrevista completa:
A música “MENTE QUE NEM SENTE” lida com o momento de encarar que algo acabou. Como esse tipo de aceitação aparece na sua vida pessoal?
Eu sou uma pessoa inegavelmente intensa. Tenho uma imensa dificuldade em seguir em frente com a minha vida quando um relacionamento acaba. E não tenho vergonha de admitir isso. Essa música serve mais como uma afirmação pra mim. Algo que eu gostaria muito que acontecesse. Essa música é quase como se eu estivesse retomando a narrativa que nem sempre é somente minha pra eu retomar, mas música é também sobre manifestar o que a gente quer, não é mesmo?
Você disse que a música é um “abraço” para quem está em um término. Como quer que ela impacte quem escuta?
Justamente dessa forma: se você precisa ouvir essas palavras e dizer elas em voz alta pra seguir em frente de algum relacionamento que não te faz bem, põe essa pra tocar e se coloca pra cima. Hahahaha. “Eu já tô mais que consciente, coração, não tem mais volta!”.
Como é se despir emocionalmente em um álbum tão pessoal como “Honestamente Brutal”?
É muito bom. E muito complicado. Esse álbum toca em feridas que eu não tocava há muitos anos, fala de assuntos sobre os quais eu nunca falei em música, na minha arte. E também faz referências diretas a coisas que aconteceram na minha vida, o que torna tudo muito difícil de negar. Espero que ele coloque muita gente pra cima com a mensagem de força pessoal e empoderamento que a gente tá trazendo.
Aproveite para assistir ao curta-metragem de “Honestamente Brutal”:
Qual o papel da arte para você nos momentos de dor emocional ou recomeço?
Arte é tudo que eu sei fazer realmente bem. Então, pra mim, ela tá muito ligada às minhas emoções, não só as ruins, mas as boas também. Como seres humanos, a gente precisa sempre tá recomeçando. Usar a música, o cinema, a cultura, as artes plásticas, para imortalizar momentos, se expressar, se curar, seguir em frente, é quase que inerente ao ser humano. Música tá em todo lugar. Inclusive na dor e no nervosismo do recomeço.
Já houve alguma mensagem do público que te emocionou por se identificar com “MENTE QUE NEM SENTE”?
Acho que a melhor mensagem que eu recebi do público foi quando apresentei a música ao vivo. Vi o povo se jogando, sentindo a letra, se reconhecendo. Vira e mexe recebo uma mensagem dizendo que amou a letra porque é justamente o que a pessoa está sentindo e passando naquele momento. É bom saber que as pessoas se enxergam nas minhas músicas.

O que te ajuda a manter os pés no chão em meio ao turbilhão de emoções que vem com lançar músicas tão intensas?
Lançar e deixar o universo trabalhar. Não gosto muito de racionalizar nada pra não entrar em piras do tipo: “será que me expus demais? será que isso vai dar certo?”
Há planos para mais lançamentos nos próximos meses ou podemos esperar diretamente pelo álbum?
Com TODA certeza. Virão ainda alguns singles, parcerias, vídeos, fotos. Vocês não perdem por esperar.