Somando mais de 20 mil plays em poucas semanas, o álbum “Acelerado e Calmo”, do cantor e compositor Pedro Lara vem conquistando os ouvintes nas plataformas digitais. Com exclusividade ao Trending Brasil, o artista contou detalhes sobre a criação do projeto, que mistura pop, funk e rock com uma identidade única e pessoal.
“Acelerado e Calmo” simboliza o contraste entre o ritmo acelerado do mundo moderno e a busca por calmaria interior. Dividido em duas partes, essa primeira etapa apresenta o lado mais introspectivo e visceral do artista, trazendo composições que exploram temas como autoconhecimento, desejo, vulnerabilidade e intensidade emocional.
Nessa entrevista intimista e cheia de sensibilidade, Pedro compartilha os sentimentos por trás do disco, fala sobre o processo criativo ao lado da produtora Alexys Agosto, e explica como suas vivências e influências moldaram a narrativa sonora e visual do trabalho.
Entre confissões emocionadas, ele conta como foi ver o álbum disponível nas plataformas digitais, detalha os desafios de compor faixas mais vulneráveis e destaca a importância dos visualizers, que trazem à tona o lado mais íntimo de sua arte.
Na conversa, ele ainda revela o desejo de uma colaboração com Anitta, sua maior inspiração no cenário nacional. Confira a entrevista completa:
A gente quer saber: qual foi a sensação ao ver “Acelerado e Calmo” publicado nas plataformas digitais?
Foi muito emocionante ver o álbum no ar no dia do lançamento. Comemorei com meus amigos: cantei, dancei, bebi (claro, óbvio) e tô comemorando até agora. Isso é uma vitória da vida pra mim.
Como você definiria a narrativa deste trabalho?
Esse trabalho reflete o jeito que eu vivo, amo e sonho. Ele tem início, meio… mas o fim não é bem o fim. É um “continua…”, sabe? Porque a gente tá sempre em movimento. Esse jogo entre o acelerado e o calmo é sobre ter jogo de cintura nos altos e baixos da vida.
Esse novo álbum transita entre pop, funk e rock. Como você chegou nessa mistura de estilos?
Foi bem natural. Eu me influencio pelo que escuto no dia a dia — e esses estilos são os mais presentes nas minhas playlists. Eles acabaram moldando a estética sonora do disco.
Como foi o trabalho com Alexys Agosto na produção? Que trocas foram mais importantes entre vocês?
A Alexys foi essencial. Sempre falo que, sem ela, eu talvez nunca tivesse encontrado a minha linguagem, o meu som. A nossa troca é muito intensa e verdadeira. Temos uma colaboração a caminho que, pra mim, vai ser um dos maiores destaques dessa era.
Qual foi a faixa mais desafiadora de produzir ou escrever — e por quê?
Todas tiveram seus próprios desafios, mas teve uma da segunda parte que foi especialmente difícil. Difícil de escrever, de gravar… e até de cantar ao vivo. Foi um processo longo até eu entender exatamente o que queria dizer com cada faixa.
Cada música tem um visual próprio. Como surgiu a ideia dos visualizers e o que eles acrescentam ao projeto?
Eu queria que o público tivesse vontade de conhecer cada faixa — não só ouvindo, mas vendo. Os visualizers ajudam a mostrar o íntimo do Pedro Lara, não só o artista, mas a pessoa. Tô entregando um pedaço de mim como um voto de confiança pra quem me ouve.

Como você conecta os sons e batidas com os sentimentos que quer transmitir?
Tento criar uma experiência sensorial entre letra e som. Acho importante que seja algo acessível, divertido — mesmo quando estou falando de sentimentos difíceis. Tem muita música triste disfarçada de dançante nesse álbum. Dá pra dançar e chorar, tudo ao mesmo tempo… hahaha.
Que artistas influenciaram sua sonoridade deste álbum?
Demi Lovato, Anitta, Queen, Jão, Claudinho e Buchecha, Thiago Pantaleão, Tiê, Nando Reis… é uma mistura boa, do meu jeitinho.
Se pudesse trazer um artista para colaborar neste álbum contigo, quem escolheria?
A Alexys é a única colaboração deste álbum até agora, mas meu sonho é um dia colaborar com a Anitta. Ela é, de longe, a minha maior inspiração no Brasil.